Domingo, 15|11|2009
33º DOMINGO DO TEMPO COMUM
LEITURA - Daniel 12,1-3
SALMO - 16(15) "Sempre coloco à minha frente o Senhor."
LEITURA - Hebreus 10,11-14.18
EVANGELHO - Marcos 13,24-32
REFLEXÃO
"Anúncio sobre a vinda do Filho do Homem."
O discurso escatológico de Jesus sobre o fim dos tempos, que encontramos nos três Evangelhos sinóticos, iniciado com o anúncio da destruição do templo de Jerusalém, descreve as tribulações que advirão, particularmente sobre a própria cidade de Jerusalém. Na conclusão deste discurso, no Evangelho de hoje, é apresentado o tema da manifestação do Filho do Homem. A expressão "filho do homem" (no grego: hyos anthrôpou; no hebraico: ben-'adam) aparece muitas vezes no Primeiro Testamento, como reforço ao termo "homem", de maneira genérica. "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem para que se arrependa" (Nm 23,19); "Se as estrelas não são puras a seus olhos, quanto menos o homem, essa larva, e o filho do homem, esse verme?" ; "Pois quem és tu, para que temas o homem que é mortal, ou o filho do homem, que não passa de erva?". No profeta Ezequiel, a expressão é aplicada de modo personalizado (93 vezes) ao próprio profeta, signifi cando sua condição humana e frágil. No livro de Daniel, a expressão aparece duas vezes. Uma indicando a simples condição humana e, em outra, o Filho do Homem vindo sobre as nuvens . Neste último caso, vislumbra-se um futuro de glória para o "homem", aqui se referindo ao povo que se considerava eleito, o qual dominaria todos os povos, nações e línguas. Jesus, inúmeras vezes, aplica a si mesmo este título de "Filho do Homem" para indicar sua simples condição humana, contrapondo-se à figura messiânica davídica gloriosa esperada pelo povo judeu.
Nas poucas referências ao Filho do Homem vindo sobre as nuvens, pode-se ver a alusão à dignificação do humano, assumido na condição divina e na vida eterna. Em conclusão ao discurso escatológico temos o exemplo dos sinais da natureza, nas árvores que começam a brotar, depois de secas no inverno, indicando a proximidade do verão. É o dia e a hora da revelação do Filho do Homem, que está próximo. É o processo histórico da crescente conscientização e a valorização da dignidade humana com o empenho na defesa da vida e da natureza. Assim são rejeitados e repudiados os poderes deste mundo que, seduzidos pela ambição das riquezas, promovem a morte.
Nas poucas referências ao Filho do Homem vindo sobre as nuvens, pode-se ver a alusão à dignificação do humano, assumido na condição divina e na vida eterna. Em conclusão ao discurso escatológico temos o exemplo dos sinais da natureza, nas árvores que começam a brotar, depois de secas no inverno, indicando a proximidade do verão. É o dia e a hora da revelação do Filho do Homem, que está próximo. É o processo histórico da crescente conscientização e a valorização da dignidade humana com o empenho na defesa da vida e da natureza. Assim são rejeitados e repudiados os poderes deste mundo que, seduzidos pela ambição das riquezas, promovem a morte.
Oração
Senhor Jesus,
que eu me deixe guiar por tuas palavras,
e me mantenha vigilante,
na caridade, à tua espera.
Senhor Jesus,
que eu me deixe guiar por tuas palavras,
e me mantenha vigilante,
na caridade, à tua espera.
Fonte
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx?Data=15/11/2009&EvangelhoID=3156