Domingo, 15|02|2009
6º DOMINGO DO TEMPO COMUM
LEITURA - Levítico 13,1-2.44-46
SALMO - 32(31) "Tu és meu refúgio."
LEITURA - 1Coríntios 10,31-11,1
EVANGELHO - Marcos 1,40-45
REFLEXÃO
"Jesus expressa amor libertador que remove toda exclusão."
Dentre os quatro Evangelhos canônicos, o de Marcos foi o primeiro a ser escrito, possivelmente na segunda metade da década de 60. É este Evangelho que reproduz as narrativas mais vivas e expressivas sobre Jesus. há indicativos de que Marcos, além das tradições colhidas nas comunidades, transmite também memórias recebidas de Pedro, que viveu bem perto de Jesus.
As memórias sobre Jesus envolvem seus ensinamentos e suas ações. Dentre suas ações encontramos as narrativas de milagres, que chamam a atenção na leitura dos Evangelhos.
Tais narrativas podem parecer, em um momento inicial, a indicação do poder de Jesus em casos individuais. Porém, entendidas como ações simbólicas, podem remeter a um sentido mais amplo, como representação da ação amorosa e libertadora de Jesus, voltada para todas as pessoas submetidas a contextos diversos de opressão neste mundo.
Marcos, ao narrar o início do ministério de Jesus, nos apresenta algumas de suas ações libertadoras. Na sinagoga, Jesus liberta um homem possesso do espírito impuro; na casa de Pedro e André, liberta a sogra de Pedro de uma febre; diante das multidões, liberta a muitos de suas enfermidades e de demônios.
Na narrativa de hoje, liberta um homem tomado pela lepra. A doença, sob o ponto de vista clínico, é compreendida como uma disfunção do sistema orgânico. Porém, o elevado índice de doenças entre os empobrecidos e excluídos revela que esta situação é fruto de injustiças sociais e econômicas. A lepra, no Primeiro Testamento, era considerada impureza religiosa e sinal de pecado. O leproso era julgado como uma ameaça à integridade e à santidade comunitárias e devia ser expulso do convívio social.
Nesta narrativa de Marcos é destacado o aspecto da lepra como impureza, e não como doença. É a impureza que tem origem nas prescrições legais e sacerdotais, e que condenam à exclusão. Quem tocasse um leproso, tornava-se também um impuro. Subvertendo a ordem legal, Jesus, cheio de compaixão, toca aquele homem, o qual fi ca purificado, passando a proclamar a todos o feito de Jesus. A ação de Jesus é a expressão do amor libertador que remove toda exclusão.
Na segunda leitura, Paulo, como "imitador de Cristo", incita-nos a buscar a salvação e a glória de Deus, que é a solidariedade na conquista da vida plena para todos.
As memórias sobre Jesus envolvem seus ensinamentos e suas ações. Dentre suas ações encontramos as narrativas de milagres, que chamam a atenção na leitura dos Evangelhos.
Tais narrativas podem parecer, em um momento inicial, a indicação do poder de Jesus em casos individuais. Porém, entendidas como ações simbólicas, podem remeter a um sentido mais amplo, como representação da ação amorosa e libertadora de Jesus, voltada para todas as pessoas submetidas a contextos diversos de opressão neste mundo.
Marcos, ao narrar o início do ministério de Jesus, nos apresenta algumas de suas ações libertadoras. Na sinagoga, Jesus liberta um homem possesso do espírito impuro; na casa de Pedro e André, liberta a sogra de Pedro de uma febre; diante das multidões, liberta a muitos de suas enfermidades e de demônios.
Na narrativa de hoje, liberta um homem tomado pela lepra. A doença, sob o ponto de vista clínico, é compreendida como uma disfunção do sistema orgânico. Porém, o elevado índice de doenças entre os empobrecidos e excluídos revela que esta situação é fruto de injustiças sociais e econômicas. A lepra, no Primeiro Testamento, era considerada impureza religiosa e sinal de pecado. O leproso era julgado como uma ameaça à integridade e à santidade comunitárias e devia ser expulso do convívio social.
Nesta narrativa de Marcos é destacado o aspecto da lepra como impureza, e não como doença. É a impureza que tem origem nas prescrições legais e sacerdotais, e que condenam à exclusão. Quem tocasse um leproso, tornava-se também um impuro. Subvertendo a ordem legal, Jesus, cheio de compaixão, toca aquele homem, o qual fi ca purificado, passando a proclamar a todos o feito de Jesus. A ação de Jesus é a expressão do amor libertador que remove toda exclusão.
Na segunda leitura, Paulo, como "imitador de Cristo", incita-nos a buscar a salvação e a glória de Deus, que é a solidariedade na conquista da vida plena para todos.
Fonte
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx?Data=13%2f02%2f2009&EvangelhoID=2850