Liturgia Diária - Ano B, Marcos

by "Evangelizar é Comunicar" | 20:31 in , |


Domingo, 25|01|2009
3º DOMINGO DO TEMPO COMUM

LEITURA - Jonas 3,1-5.10
SALMO - 24(25) "Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho."
LEITURA - 1Coríntios 7,29-31
EVANGELHO - Marcos 1,14-20

REFLEXÃO

"Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho."

Depois de ser batizado por João Batista, Jesus permaneceu certo tempo na região da Judéia e da Peréia, ao sul da Galiléia. Há um consenso entre os evangelistas sinóticos (Mc, Mt, Lc) quanto à volta de Jesus para a Galiléia após a prisão de João por Herodes. Jesus inicia seu próprio ministério retomando a pregação de João Batista, proclama a proximidade do Reino de Deus e incita à conversão. Progressivamente Jesus vai revelando a originalidade de sua Boa-Nova, testemunhando o amor misericordioso de Deus e o dom da vida divina e eterna à sua criação, homem e mulher. Para Jesus, o Reino não é um acontecimento escatológico-apocalíptico distante, mas uma realidade presente entre todos, particularmente confirmada por sua própria presença no mundo.

Jesus escolhe a cidade de Cafarnaum, à beira do mar da Galiléia, como centro de irradiação de sua missão. Cafarnaum era um porto comercial freqüentado por gentios da Galiléia e das regiões vizinhas. Aí se concentrava uma população em busca de sobrevivência em torno das trocas comerciais. Os pescadores, gente simples e trabalhadora, se relacionavam com todos que por aí circulavam, livres das discriminações impostas pelo judaísmo em relação aos gentios.

Dentre os pescadores que trabalham à beira do mar da Galiléia, Jesus escolhe quatro para serem seus discípulos: Simão e André, nomes de origem grega, e Tiago e João, de origem hebraica. São trabalhadores, de famílias humildes. No chamado, a imagem de "pescadores de homens" remete aos profetas Amós (4,2) e Ezequiel (29,4), em que a pesca do Senhor é o julgamento dos ricos e poderosos. Simão e André, Tiago e João não abandonam sua rotina para fugir do mundo, mas para, com liberdade, transformá-lo, no seguimento de Jesus.

Na primeira leitura, referente a Jonas, podemos perceber o estilo literário de vocação: um chamado e a resposta imediata. Outra característica é o conteúdo escatológico das primitivas pregações, isto é, o anúncio do fim catastrófico iminente. Na segunda leitura encontramos também este estilo escatológico na pregação de Paulo, na qual ele usa uma retórica do paradoxo, que merece cuidados na sua interpretação: ter como se não tivesse, ser como se não fosse, estar como se não estivesse. A vocação é o apelo a um desapego concreto, que move a pessoa à prática da partilha, na solidariedade com os empobrecidos e excluídos.

Fonte - http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx?Data=27%2f01%2f2009&EvangelhoID=2827

São Miguel

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Como um dos primeiros, senão o primeiro e mais eminente dos espíritos celestiais, os livros sagrados nos apresentam São Miguel. O profeta Daniel dá a São Miguel o título de Príncipe dos Anjos, e a Igreja enumera-o entre os arcanjos. Seu nome tem o significado de “Quem é como Deus?”. São Miguel tem um espírito guerreiro, arauto de Deus e Príncipe dos exércitos celestiais.

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