Terça-feira, 10|11|2009
TEMPO COMUM
LEITURA - Sabedoria 2,23-3,9
SALMO - 34(33) "O louvor ao Senhor estará sempre na minha boca."
EVANGELHO - Lucas 17,7-10
REFLEXÃO
"Somos servos inúteis, fizemos apenas o que devíamos fazer."
Esta enigmática parábola, por sua imagem e aplicação, a partir de duas interrogações, coloca o ouvinte na condição de um proprietário rural que explora seu servo ou assalariado. É uma realidade comum nas sociedades estruturadas em um mecanismo de enriquecimento de alguns a partir da exploração do trabalhador empobrecido que produz bens e riquezas. Um uso desta parábola seria sua transferência para a relação entre Deus ou Jesus e os discípulos. Isto se faria com certo constrangimento, pois a comparação seria entre um dono avarento e um escravo humilhado. A realidade de Jesus é bem diferente deste proprietário. Sua vida foi toda dedicada ao serviço aos pobres e excluídos, culminando com o lava-pés dos discípulos na última ceia. Poder-se-ia salvar, talvez, apenas a conclusão: os discípulos devem servir a Deus de maneira humilde e desinteressada. Sob outro enfoque, podemos entender a parábola como uma crítica de Jesus àqueles que ainda estão apegados às observâncias da Lei. Escravos da Lei a obedecem cegamente e no fim percebem que não passaram de servos dela. Não chegaram à liberdade nem à alegria do banquete no Reino.
Oração
Pai,
reconhecendo-me servo inútil,
quero esforçar-me para ser justo e misericordioso.
Somente assim serei agradável a ti.
Pai,
reconhecendo-me servo inútil,
quero esforçar-me para ser justo e misericordioso.
Somente assim serei agradável a ti.
Fonte
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx?Data=11%2f11%2f2009&EvangelhoID=3152