Em 1991, a Igreja no Brasil criou o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas. A data escolhida foi a festa de Cristo Rei, celebrada no final de novembro. Neste ano, a festa ocorre no próximo domingo, 22, e coincide com o encerramento do Ano Nacional Catequético, lançado pela CNBB no mês de abril.
Segundo o presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, dom José Luiz Bertanha, há duas razões para a escolha desta data. “Nessa ocasião (festa de Cristo Rei), os leigos e leigas da Ação Católica faziam sua adesão de pertença a esse movimento e, nessa festa, a cada ano, renova-se o compromisso com o reinado de Jesus de Nazaré, de maneira especial, contribuindo com a construção da sociedade justa, fraterna e solidária para que haja vida para todos”, recorda o bispo.
Leigo é o termo usado, na Igreja, para designar os que foram batizados, mas que não receberam nenhum ministério ordenado como, por exemplo, os bispos, padres e diáconos. “Pelo nome de leigos são compreendidos todos os cristãos, exceto os membros de ordem sacra e do estado religioso aprovado na Igreja”, diz o documento Lumen Gentium, do Concílio Vaticano II.
“O Concílio Vaticano II resgatou o papel fundamental dos leigos como membros povo de Deus e protagonistas da Evangelização e da promoção humana”, explica dom Bertanha. “São homens e mulheres da Igreja no mundo e homens e mulheres do mundo na Igreja”, completa.
É comum haver organização específica de leigos como, por exemplo, Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), criado em 1975, com o apoio da CNBB. “O CNLB busca suscitar nos leigos a consciência crítica e criativa de sua identidade, vocação e missão, a fim de que seja presença atuante nos espaços sociais, políticos, econômicos e culturais do país”, diz o editorial do jornal Terceira Hora, na edição de novembro, publicado por ocasião das comemorações do Dia dos Leigos.
“Precisamos valorizar e incentivar os Conselhos de Leigos, seja no âmbito Nacional, Regional, assim como nas Igrejas Particulares, pois são instrumento válido, ativo e necessário para contribuir com a melhor compreensão da vocação laical bem como sua missão no meio do mundo e na comunidade eclesial”, recorda dom Bertanha.
Ano Catequético
Neste ano, a comemoração do Dia dos Leigos coincide com o encerramento do Ano Catequético Nacional lançado pela Igreja no Brasil. Segundo cálculos da CNBB, no país há mais de 600 mil catequistas e a maioria são leigos.
“O Ano Catequético ajudou a despertar para uma nova concepção de catequese, entendida como formação permanente, e não voltada apenas para crianças”, diz a assessora da Comissão Episcopal Bíblico-catequética da CNBB, Irmã Maria Zélia Batista.
Segundo a religiosa, o Ano Catequético fez surgir escolas catequéticas, cursos de pós-graduação em catequese, além de ter suscitado inúmeras mobilizações como congressos, caminhadas, romarias com os catequistas. Para 2010, está previsto um Congresso sobre animação bíblica.
Fonte
http://www.cnbb.org.br/ns/modules/news/article.php?storyid=2594
Segundo o presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, dom José Luiz Bertanha, há duas razões para a escolha desta data. “Nessa ocasião (festa de Cristo Rei), os leigos e leigas da Ação Católica faziam sua adesão de pertença a esse movimento e, nessa festa, a cada ano, renova-se o compromisso com o reinado de Jesus de Nazaré, de maneira especial, contribuindo com a construção da sociedade justa, fraterna e solidária para que haja vida para todos”, recorda o bispo.
Leigo é o termo usado, na Igreja, para designar os que foram batizados, mas que não receberam nenhum ministério ordenado como, por exemplo, os bispos, padres e diáconos. “Pelo nome de leigos são compreendidos todos os cristãos, exceto os membros de ordem sacra e do estado religioso aprovado na Igreja”, diz o documento Lumen Gentium, do Concílio Vaticano II.
“O Concílio Vaticano II resgatou o papel fundamental dos leigos como membros povo de Deus e protagonistas da Evangelização e da promoção humana”, explica dom Bertanha. “São homens e mulheres da Igreja no mundo e homens e mulheres do mundo na Igreja”, completa.
É comum haver organização específica de leigos como, por exemplo, Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), criado em 1975, com o apoio da CNBB. “O CNLB busca suscitar nos leigos a consciência crítica e criativa de sua identidade, vocação e missão, a fim de que seja presença atuante nos espaços sociais, políticos, econômicos e culturais do país”, diz o editorial do jornal Terceira Hora, na edição de novembro, publicado por ocasião das comemorações do Dia dos Leigos.
“Precisamos valorizar e incentivar os Conselhos de Leigos, seja no âmbito Nacional, Regional, assim como nas Igrejas Particulares, pois são instrumento válido, ativo e necessário para contribuir com a melhor compreensão da vocação laical bem como sua missão no meio do mundo e na comunidade eclesial”, recorda dom Bertanha.
Ano Catequético
Neste ano, a comemoração do Dia dos Leigos coincide com o encerramento do Ano Catequético Nacional lançado pela Igreja no Brasil. Segundo cálculos da CNBB, no país há mais de 600 mil catequistas e a maioria são leigos.
“O Ano Catequético ajudou a despertar para uma nova concepção de catequese, entendida como formação permanente, e não voltada apenas para crianças”, diz a assessora da Comissão Episcopal Bíblico-catequética da CNBB, Irmã Maria Zélia Batista.
Segundo a religiosa, o Ano Catequético fez surgir escolas catequéticas, cursos de pós-graduação em catequese, além de ter suscitado inúmeras mobilizações como congressos, caminhadas, romarias com os catequistas. Para 2010, está previsto um Congresso sobre animação bíblica.
Fonte
http://www.cnbb.org.br/ns/modules/news/article.php?storyid=2594