Domingo, 18|10|2009
29º DOMINGO DO TEMPO COMUM
LEITURA - Isaías 53,10-11
SALMO - 33(32) "Sincera é a palavra do Senhor."
LEITURA - Hb 4,14-16
EVANGELHO - Marcos 10,35-45
REFLEXÃO
"Mestre, queremos que nos concedas tudo o que te pedimos."
Os três evangelistas sinóticos registram três "anúncios da Paixão", que serão feitos a partir do momento em que Jesus decide dirigir-se a Jerusalém, indo ao encontro das multidões de peregrinos que para aí acorriam para cumprir a observância da celebração anual da Páscoa, no templo. O episódio narrado no Evangelho de hoje vem em seguida ao terceiro anúncio da Paixão. Depois de cerca de três anos de convívio (outono de 27 à primavera de 30), os discípulos ainda manifestam incompreensão em relação à novidade de Jesus. É João, um dos discípulos mais próximos de Jesus, e seu irmão que manifestam suas aspirações de estarem à direita e à esquerda de Jesus, imaginando que ele assumiria o poder (a glória) em Jerusalém. Rejeitando, de maneira generalizada, o abuso de poder dos chefes das nações, Jesus reafi rma a novidade do Reino. Enquanto a sociedade é dividida entre poderosos opressores e oprimidos explorados, Jesus propõe a conquista da unidade em uma nova sociedade, a partir da humildade e do serviço, resgatando-se a vida dos mais excluídos e marginalizados.
Na visão judaico-deuteronômica, é pelo castigo e sacrifício que se purificam os pecados. As elites de Jerusalém, exiladas na Babilônia, se consideravam como o "Servo de Javé" (primeira leitura) que, por seu sofrimento, conquistaria a glória para todo o povo judeu. Sob esta mesma visão, o sofrimento final de Jesus foi também interpretado desta maneira. A carta aos Hebreus (segunda leitura) também atribui a Jesus ressuscitado o caráter de sumo sacerdote, figura eminente no templo de Jerusalém, após o exílio. Temos nestas interpretações uma inculturação de Jesus a partir do Primeiro Testamento, feita pelas primeiras comunidades oriundas do judaísmo. Nas bodas de Caná, Jesus bebeu o cálice da festa, da alegria. É o cálice que bebe quando come com os excluídos, pelo que é condenado pelos fariseus. Batizado por João Batista, Jesus é testemunha da justiça e do amor que removem o pecado do mundo.
Na visão judaico-deuteronômica, é pelo castigo e sacrifício que se purificam os pecados. As elites de Jerusalém, exiladas na Babilônia, se consideravam como o "Servo de Javé" (primeira leitura) que, por seu sofrimento, conquistaria a glória para todo o povo judeu. Sob esta mesma visão, o sofrimento final de Jesus foi também interpretado desta maneira. A carta aos Hebreus (segunda leitura) também atribui a Jesus ressuscitado o caráter de sumo sacerdote, figura eminente no templo de Jerusalém, após o exílio. Temos nestas interpretações uma inculturação de Jesus a partir do Primeiro Testamento, feita pelas primeiras comunidades oriundas do judaísmo. Nas bodas de Caná, Jesus bebeu o cálice da festa, da alegria. É o cálice que bebe quando come com os excluídos, pelo que é condenado pelos fariseus. Batizado por João Batista, Jesus é testemunha da justiça e do amor que removem o pecado do mundo.
Oração
Senhor Jesus,
leva-me a escolher sempre
o caminho do serviço feito na gratuidade,
para eu me sentir grande junto de ti.
Senhor Jesus,
leva-me a escolher sempre
o caminho do serviço feito na gratuidade,
para eu me sentir grande junto de ti.
Fonte
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx?Data=17%2f10%2f2009&EvangelhoID=3126