Domingo, 10 de fevereiro
1º Domingo da Quaresma
Primeira Leitura – Gênesis 2, 7-9; 3, 1-7
Salmo – 50 (51)
Segunda Leitura – Romanos 5, 12-19
Evangelho – Mateus 4, 1-11
COMENTÁRIO
“Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites.”
Acabamos de iniciar um novo tempo litúrgico, a Quaresma. É um tempo privilegiado, são quarenta dias de preparação para a maior festa da cristandade: a Páscoa. Há uma série de símbolos novos neste tempo da Quaresma: a cor roxa dos paramentos, não é rezado o hino de louvor (o glória), os cantos são próprios, propostos pela Campanha da Fraternidade. A liturgia nos convida ao jejum, não somente para cumprir uma lei, mas é uma forma de nos tornarmos solidários com aquelas pessoas que passam fome, não têm o alimento necessário para o sustento de seu corpo. É tempo de mortificação, de renúncia, de sacrifício (se bem que esses termos na atualidade sejam muito pouco usados). É tempo de conversão, mudança de mentalidade e do coração. Cada ano a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB nos apresenta um tema bem presente na vivência do povo brasileiro para meditar e refletir sobre essa realidade.
A narrativa apresenta Jesus sob a faceta do novo Adão, porque vence o orgulho que pôs a humanidade contra Deus. Ele é o novo Israel, pois vence as tentações a que Israel sucumbira no deserto. Ele é o novo Moisés porque superou as tentações de Moisés para ser o fundador e o guia do novo povo de Deus, a Igreja. O deserto das tentações é um resumo da experiência de Jesus durante todo o seu ministério. A narrativa visa mostrar o sentido dessas tentações.
Fique sabendo – A Igreja é um prédio dividido em partes: Presbitério, onde ficam os celebrantes; Nave, onde ficam acomodados os fiéis. Algumas têm a capela do Santíssimo, Capela Batismal, Sacristia, Campanário (torre dos sinos) e Cripta (galeria subterrânea onde fica o cemitério).
Fonte: Agenda bíblica 2008